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DEFESA DA UNIDOS DE JUCUTUQUARA

A presidente da Unidos de Jucutuquara Bernadete Ladislau e o vice presidente da agremiação Fábio Nascimento estão desolados com a forma como eles estão sendo acusados dos problemas no desfile do Sambão do Povo e vêm através desta esclarecer:

Não somos os culpados e fomos implorados pelo presidente da Lieses, Rogério sarmento, para entrar na avenida, para solucionar o problema da Piedade, que não estava com os carros posicionados na avenida.  Nossa concentração nem estava totalmente completa. Mas como já tinha dado o nosso horário de entrar na avenida, previsto para  3 horas, atendemos ao pedido da Lieses. Entramos na avenida às 3h45m.  

O presidente da Piedade, Robson Lessa, veio nos pedir desculpas ontem, pela forma como estamos sendo tratados ora pela Prefeitura, ora pela Lieses sobre o que ocorreu. Todos estão tentando tirar o corpo fora e nos colocando em uma fogueira. Estamos sendo queimados vivos por ter sido profissional e termos entrado para tapar um buraco que nada tinha a ver conosco.

Não colocamos os carros na frente da Piedade. A Piedade levou os carros para frente do Hotel Príncipe por volta das 14 horas e ficou terminando seus carros lá. Desta forma ela cumpriu o regulamento de chegar, mas não avançou, posicionando seus carros.

Caso a Jucutuquara não colocasse seus carros na avenida teria descumprido o regulamento.  Outra coisa, na sexta, a Imperatriz do Forte passou pelo mesmo problema e conseguiu posicionar seus carros.

 O problema da Piedade foi que ela deixou para a última hora e aí tinham os foliões da própria escola dela, da Jucutuquara, da pega no samba e ainda barracas. Colocamos nossos carros na posição correta, à direita da pista.

Entramos na avenida frios, sem muita empolgação, porque não esperávamos que tivéssemos que resolver um problema que não era nosso. Já na concentração estávamos sendo vaiados e levando latinhas de cerveja.

Fomos penalizados pelo público e agora pela Lieses por problemas que não foram nossos. Fomos autorizados a entrar. O que ficou combinado é que entrariam a Jucutuquara e a Pega e depois a Piedade, com passagem para seus carros. Depois do desfile da Jucutuquara a Piedade reclamou e conseguiu entrar antes da Pega, mas com a escola incompleta porque ela não posicionou os carros.

Queremos afirmar que fazemos um trabalho profissional e somos cúmplices e parceiros e irmãs sim uma das outras. A Lieses não vai nos colocar um contra os outros em função do descaso dela. Ela deveria estar organizando esta estrutura da concentração ao longo do dia.

Sabemos a dificuldade de colocar esta estrutura na avenida praticamente sozinhos, tanto que o presidente da Piedade veio nos consolar dizendo que não eram justas as acusações sobre nós, porque ele sabe como tudo ocorreu assim como todos nós que estávamos ali na concentração praticamente abandonados, sem informação.

Não infringimos regulamentos ou desrespeitamos outras escolas. Não é e nunca foi assim a postura da Unidos de Jucutuquara, mas é fato que incomodamos pelo fato de termos alcançado um tetracampeonato e por isso estamos sendo massacrados.

Gostaríamos que nos respeitassem. Não podem nos culpar, incriminar e nos punir com perdas de pontos por atitudes que não competem a nós. Nunca  entraríamos na avenida sem uma autorização, sem um pedido que foi feito à Jucutuquara e à Pega no samba com estas palavras: “Por favor, salvem o Carnaval e entrem antes da Piedade, porque ela não terá tempo de chegar”. Estas foram as palavras de Rogério Sarmento.

Bernadete Ladislau e Fábio Nascimento, presidente e vice presidente da Unidos de Jucutuquara.

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