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Condomínios administrados ilegalmente na Grande Vitória

As administradoras de condomínios da Grande Vitória têm sido alvo constante da fiscalização do Conselho Regional de Administração do Espírito Santo (CRA-ES). Isto porque, há empresas que prestam o serviço em desacordo com a lei. O resultado: os moradores pode correr risco em razão da precariedade da gestão.

A fiscal Janaina Bretas explica ser necessário, primeiro, um Responsável Técnico (RT) para atuar nas administradoras. “Esse profissional precisa estar registrado no conselho, órgão que o fiscaliza de acordo com o código de ética da Administração”. 

O problema, segundo ela, é que os contratantes  por vezes desconhecem a necessidade de um responsável técnico e contratam profissionais sem formação técnica adequada à função o que pode acarretar riscos. “Se esse contratado cometer qualquer desvio técnico ou ético não poderá ser punido, pois não tem um Responsável Técnico habilitado. As administradoras precisam entender a importância de exigir isso”, completou Janaina Bretas, que também atua como gerente da Unidade de Fiscalização do CRA-ES.

Por desconhecimento ou decidindo burlar a lei, os profissionais que respondem pela administração dos condomínios da Grande Vitória, entendem que há liberdade para tomar qualquer decisão no âmbito profissional. “Sem essa gestão um laudo pode ser esquecido, uma vistoria deixada de lado. A negligência abre espaço para possíveis acidentes dentro dos condomínios afetando diretamente o morador”, explicou Janaina.

Por isso, o Conselho Regional de Administração do Espírito Santo (CRA-ES) busca executar, cada vez mais, ações para fiscalizar as administradoras que atuam na gestão dos condomínios. “É nosso dever e impacta diretamente o zelo para com a sociedade. Reiteramos que, na condição de empresa, não sejam contratados profissionais da Administração sem o registro na autarquia”, acentuou a gerente.

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