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Tratamentos prometem suavizar em até 80% a aparência das estrias

É missão quase impossível encontrar uma mulher que não se incomode com as estrias. “Elas são resultado da distensão excessiva da pele e do rompimento das fibras de colágeno”, explica a dermatologista Irene Baldi.

Segundo a médica, elas normalmente são causadas por ganho de peso na gravidez ou por uso de alguma medicação como corticoides, por exemplo, que levam ao aumento exagero do peso.  

As estrias surgem com mais frequência nas nádegas, coxas, abdômen e seios e apresentam aspecto avermelhado quando ainda estão recentes. “Nesta fase o tratamento é mais eficaz porque elas têm bastante vascularização”, diz Irene. Na medida em que o tempo vai passando, as estrias passam a ter coloração branca.

De acordo com a empresária Priscila Martello, à frente da clínica Magrass de Vila Velha, não existe tratamento que elimine 100% das estrias, mas é possível amenizar em até 80% a aparência das lesões. “O StrioFlex é um tratamento que combina tecnologias não invasivas com cosméticos ortomoleculares, apresentando melhoras de 30% a 80% nas estrias ainda nas primeiras sessões”, afirma.

O StrioFlex é feito em duas etapas. A primeira vai estimular a circulação e acelerar o crescimento epidérmico. Depois, é aplicada uma terapia ortomolecular com o uso tópico de produtos exclusivos da Magrass. Nessa fase, há o estímulo dos fibroblastos e a reconstrução da fibra elástica da pele.

Após a realização do tratamento, não é indicada a exposição ao sol por ao menos 10 dias. Érika Fernandes Barbosa, farmacêutica esteta da clínica, explica que apesar de o Strioflex não ser um tratamento invasivo, ele não deve ser realizado em clientes grávidas e lactantes, com histórico de trombose e embolias, pessoas que fazem uso de antibióticos, anti-inflamatórios e corticoides, pacientes renais crônicos, entre outras contraindicações.

Os tratamentos iniciado logo no início do aparecimento das marcas são mais eficientes dos que os realizados na fase tardia, em que é possível apenas melhorar e disfarçar o aspecto. De acordo com a dermatologista Krishna Sandoval, a associação de tratamentos com sessões de microagulhamento, Laser Fracionado, Luz intensa pulsada e Peelings químicos com ácido retinóico em altas concentrações também ajuda a suavizar a aparência das estrias.

No microagulhamento pequenas agulhas são introduzidas na pele em movimentos de rolagem por várias vezes até aparecer pequenos pontos de sangue. “Assim conseguimos um bom estímulo de colágeno para reestruturar as fibras elásticas que foram rompidas. Além do sangramento no local, que é rico em plasma e contém fatores de crescimento, sendo um estímulo a mais para a produção de colágeno”, diz Krishna.

Já no Laser Fracionado são realizados micro colunas também conhecidos como pontos de coagulação na pele, com áreas de pele intacta, acelerando o processo de recuperação e a eficácia do tratamento. “O laser vai atuar gerando aquecimento da derme e epiderme, estimulando a produção das fibras de colágeno e de elastina. A luz pulsada é usada para melhorar a vermelhidão nas estrias recentes por atuar diminuindo os vasinhos que estão presentes nessa fase. Associamos em uma sessão a Luz Pulsada e o Laser Fracionado, que podem ser utilizados pela maioria dos pacientes e são necessárias em média de três a quatro sessões com intervalo mensal”, ressalta a dermatologista.

A continuação do tratamento em casa é feita a partir de fórmulas com cremes à base de ácido retinóico, ácido glicólico, vitamina C, ácido hialurônico além de substâncias hidratantes, cicatrizantes como ácido pantotênico, vitamina E, óleo de Rosa Mosqueta. “Atualmente a suplementação oral também é uma grande aliada durante o tratamento, como o uso de colágeno hidrolisado, silício e ácido hialurônico que são prescritos em cápsulas”, finaliza a dermatologista Krishna Sandoval.

 

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