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Crianças também precisam de cuidados com a pele

A pele das crianças também precisa receber cuidados durante essa fase de isolamento social. “Não tem jeito. Independentemente da idade, o confinamento vai impactar de alguma forma a vida de todas as crianças”, afirma Guilherme Polanczyk, professor de psiquiatria da infância e adolescência da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). 

 

E os efeitos não são apenas psicológicos. Estão também na pele. Da mesma forma que os adultos, os pequeninos estão suscetíveis a desenvolver problemas como desidratação por exemplo. O motivo? Antes os pais passavam hidratante nas crianças após o banho. “Agora, com a nova rotina em casa e todos os desafios, a cabeças desses pais está a mil e muitos deles estão com dificuldade de conciliar as tarefas, e acabam esquecendo de manter hábitos simples como esse”, pontuou a farmacêutica Raigna Vasconcelos.

 

Segundo ela, é fundamental buscar a orientação médica para saber como cuidar da pele da criança. “As fórmulas são específicas para essa faixa etária. Não pode, de forma alguma, aplicar qualquer produto. A pele desse pequeno pode estar precisando de uma hidratação simples ou um tratamento mais sério. Só o médico vai saber dizer”, alertou Raigna, sócia da Farmácia Alquimia.

 

Por isso, a dermatologista Karina Mazzini orienta os pais, que precisarem comprar algum produto por esses dias, a serem cautelosos. “Procure produtos destinado ao público infantil fabricados com pouca química, sem conservantes, e fragrâncias que não causem alergias. Já ajuda a evitar irritações na pele dos pequenos por conta dos perfumes e corantes utilizados na composição dos produtos”, disse.

 

Sudorese infantil

Quando as glândulas sudoríparas produzem uma quantidade maior de suor do que o organismo necessita, as crianças começam a transpirar nas mãos, nos pés, nas axilas e em outras partes do corpo. Este suor excessivo em crianças, mesmo quando o corpo está parado, pode indicar um quadro de hiperidrose infantil.

Existem diferentes causas que podem levar a hiperidrose. “Além dos componentes genéticos e dos componentes alérgicos, os componentes emocionais, como o estresse que estamos vivendo atualmente, podem agravar ou até induzir essa hiperidrose”, afirma a dermatologista Irene Badi.

“Se os pais percebem que o suor traz um odor desagradável, a criança pode estar acometida por alguma bactéria”, completa a médica.

O tratamento, segundo Irene, deve ser feito com produtos menos químicos. Ela sugere o leite de magnésio, a pomada minâncora, o leite de rosas e até mesmo produzir um desodorante sem álcool e sem perfume com bicarbonato de sódio.

Com informações da revista Veja Saúde

 

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