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Especialistas apostam em retorno total das atividades para minimizar impactos na saúde pública

Uma recente declaração de professores de epidemiologia de Harvard, Oxford e Stanford sobre as políticas de lockdown presentes em vários países vem ganhando força. Os profissionais que atuam como epidemiologistas de doenças infecciosas e cientistas de saúde pública comentam sobre os efeitos na saúde física e mental da população, a curto e longo prazos.

As medidas de isolamento estão restringindo as atividades voltadas para a garantia da saúde pública, como a redução na quantidade de realização de exames de câncer e de vacinação infantil, agravamento do quadro de doenças cardiovasculares e o desgaste da saúde mental, que nos próximos anos podem resultar no aumento da mortalidade.

“A cada dia aumenta a nossa capacidade de entender um pouco mais sobre o vírus, transmissão e efeitos, o que permite redobrarmos os cuidados, principalmente com a população mais suscetível ao contágio, como idosos e pessoas com comorbidade”, explica a pneumologista Jéssica Polese.

Na avaliação dos especialistas é apontada ainda que à medida que cresce o número de pessoas imunizadas, o risco de infecção, incluindo o grupo de risco, reduz.

Segundo a médica Jéssica Polese, com uma “proteção focada”, como dizem os estudiosos, é possível a retomada da vida no âmbito social, tais como escola, esporte, teatro, cinema e outros. “Isso faz com que aquelas que não são vulneráveis e aquelas atingidas pela imunidade coletiva possam retornar às suas atividades. Neste cenário conseguimos equilibrar os riscos, ao possibilitar que adquiram imunidade ao vírus por infecção natural, e ao mesmo tempo protegendo as pessoas do grupo de risco”, revela.

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