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Jovens recorrem cada vez mais cedo ao botox para prevenir rugas

As rugas e linhas de expressão não têm idade certa para começarem a parecer. Até mesmo peles ainda jovens já podem apresentar pequenos sulcos e marcas, o que ocasiona preocupação e incômodo, abalando, muitas vezes, a autoestima da pessoa.

Por conta disso, muitos jovens têm recorrido ao uso de toxina botulínica de forma preventiva. Mas, será que existe uma idade mínima para começar com o botox? Na realidade, não. Segundo médicos, as rugas e linhas de expressão podem surgir em faixas etárias diferentes, sendo que algumas pessoas têm recomendação para começar a aplicação aos 18 ou 20 anos e outras somente depois dos 40. Por isso, a orientação é sempre consultar um dermatologista, que vai avaliar a real necessidade do procedimento.

“A aplicação de toxina botulínica  precisa de recomendação médica. O dermatologista vai avaliar a pele, estudar a necessidade do chamado botox preventivo e fazer a aplicação, caso seja preciso. Geralmente, a toxina é indicada de forma preventiva quando as linhas e vincos da pele vão se tornando mais visíveis, e também para quem faz muitos movimentos faciais com a testa e boca para se expressar”, explicou a dermatologista e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia Karina Mazzini.

A técnica é indicada quando as marcas do tempo ainda estão suaves, paralisando as rugas dinâmicas – são aquelas que só aparecem quando o rosto se contrai, ao falar, sorrir, franzir a testa. A toxina evita que essas rugas se intensifiquem e se tornem profundas e estáticas, garantindo um efeito natural.

“Além de suavizar rugas na testa ou no pescoço e de eliminar pés-de-galinha, o botox também ajuda a levantar sobrancelhas, nariz ou canto da boca, corrigir o sorriso gengival, entre outras indicações, como é o caso de problemas com espasmos musculares, enxaquecas, distonias focais, estrabismo e hiperidrose, por exemplo”, ressaltou Karina Mazzini.

Já o cirurgião plástico Humberto Pinto chama a atenção para o fato de que o isolamento social colocou muita gente cara a cara com as telas e isso acentuou algumas linhas de expressão do rosto, principalmente na região entre as sobrancelhas (glabela).

“A procura por tratamento estéticos para amenizar a aparência de cansaço ampliou nos últimos meses. “O estresse aumenta a liberação de um hormônio chamado cortisol, que atua de várias formas na pele. Além disso, o nervosismo aumenta a glicação, que eleva a oxidação das células e acelera o envelhecimento”, alertou o médico.

Segundo ele, os hits da temporada são os fios de sustentação, o bloqueio muscular com toxina botulínica, associado a fios de PDO e pequenos procedimentos cirúrgicos nas pálpebras. A ideia é se recuperar do pós-operatório ainda no isolamento e, depois, ressurgir com aquele ar de descanso quando ninguém mais precisar usar máscara.

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