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Ava Araujo & Zé Luiz Mazziotti no Spírito Jazz

AVA ARAUJO CONVIDA ZÉ LUIZ MAZZIOTTI 

Música nas veias, domínio da arte de cantar e intimidade com o palco. Para Ava Araujo a música é régua e compasso, ofício e vida. E foi assim que ela idealizou o projeto Ava Araujo & Convidados que já está em sua terceira edição, dentro do projeto Circuito Cultural CBN. 

Desta vez a cantora recebe no palco da Spírito Jazz um dos maiores cantores brasileiros de todos os tempos, o paulista Zé Luiz Mazziotti. Dono de uma voz excepcional, de timbre grave, quente, melodiosa e apaixonada, perfeita para o excelente repertório que escolhe para cantar, em que se misturam suas composições e o melhor da música popular brasileira de todos os tempos. Zé Luiz Mazziotti é o cantor preferido dos músicos da nossa melhor MPB. 

Esse encontro em Vitória está planejado há muitos anos e somente agora poderá se concretizar. Amigos de muitos anos, esta é a primeira vez que fazem um show juntos. Seus estilos musicais são muito parecidos, o gosto pelo jazz e pela música brasileira de qualidade, faz desse show um momento único pra o público capixaba. 

No repertório músicas de Chico Buarque, Tom Jobim, João Donato e Rosa Passos, além clássicos do cancioneiro americano de jazz e da música francesa. Participam do show os músicos Roger Bezerra no piano, Paulo Sodré no contrabaixo e Marco Antônio Grijó na bateria. 
 

Ava Araujo

No currículo ela já dividiu o palco com Guinga, Fátima Guedes, Filó Machado, Idriss Boudrioua, Cliff Korman, Gilson Peranzzetta, Leny Andrade, Marianna Leporace, Antenor Bogeá, dentre outros. Já se apresentou em palcos famosos como o Teatro Nacional Claudio Santoro em Brasília, Sala Baden Powell no Rio de Janeiro e Teatro Carlos Gomes em Vitória, sempre com sucesso de público e crítica. 

A capixaba Ava Araujo é cantora e compositora. Mezzo contralto, imprime emoção e sentimento, técnica vocal e sensibilidade para interpretar as canções que seleciona para seus shows e faz questão de ter a seu lado grandes músicos para acompanhá-la. Como músico esbanja técnica vocal quando o assunto é improvisação e conhecimento técnico, harmônico e melódico. Utiliza sua voz como mais um elemento a ser explorado por seu trabalho. Sua voz é um instrumento a mais na concepção da música que faz e ao mesmo tempo é o elemento mais importante para interpretação dos temas e compositores que escolhe para trabalhar, propiciando uma interatividade musical e uma simbiose em cena raramente vista em cantoras brasileiras contemporâneas. Com dois discos na carreira, prepara para 2010 dois novos registros discográficos.

Sobre seu trabalho o músico e jazzófilo Luiz Oliveira, escreveu no site Clube de Jazz, um dos maiores do gênero no país:

“Ava é daquele tipo de cantora que parece não fazer nenhum esforço para cantar, como faziam e fazem algumas das suas eleitas influências musicais. A sua voz flui com uma facilidade impressionante, demonstrando grande habilidade em jogar com os limites da extensão vocal e, eis um terreno arriscado, brincando como uma criança com no campo rítmico. Ava sabe manipular o ritmo como poucas. Atrasar a entrada do tema e retomar a métrica sem atropelos, deixando a dicção sempre clara, é algo que Ava faz como se estivesse fazendo a coisa mais simples do mundo.  O tipo de “brincadeira” proposto por Ava em suas interpretações exige dos parceiros uma habilidade similar, e isso os componentes da banda demonstraram com sobras. O terreno por onde Ava passava, estava sempre trabalhado com o melhor que um chão pode esperar dos seus, digamos, músicos arquitetos/decoradores/jardineiros.”  
 

Zé Luiz Mazziotti

Começou sua carreira em 1966, cantando no grupo vocal "Canto4", com a música "São Paulo meu amor", de Tom Zé, que ganha o primeiro prêmio do Festival da TV Record de São Paulo. Aluno de Vera Brasil, que lhe abre as portas da noite paulista, Zé Luiz Mazziotti começa sua carreira solo no "Canto Terzo", ao lado de Elodi - violonista e compositora - mostrando o melhor da MPB e fazendo a primeira parte do show de Johnny Alf.  

Em 1974, lança a música "Até quem sabe", composição de João Donato e Lysias Ênio, com arranjo de César Camargo Mariano. Em 1976 é convidado por Ivan Lins para interpretar a música "Dona Benta" da série "O Sítio do Pica-pau Amarelo" da TV Globo e também para fazer parte da equipe da Zurana, produtora de jingles, que conta com nomes como o próprio Ivan Lins, Djavan, Marcos e Paulo Sérgio Valle, Tavito, Eduardo Souto Neto entre outros. Instalado definitivamente no Rio de Janeiro, participa do "Projeto Pixinguinha" apresentando-se em várias cidades e capitais do Brasil, ao lado de nomes como Elizeth Cardoso, Ângela Maria, Zezé Gonzaga, Miltinho, Jamelão e Silvio César.  

Apresenta-se também na Sala Funarte, ao lado de Alaíde Costa, Antônio Adolfo e Luiz Eça e em 1979 grava seu primeiro Lp pela gravadora Continental, produzido por Cesare Benvenuti e com arranjos de Dori Caymmi e Gilson Peranzzetta e participação especial de Nana Caymmi. Em 1981 grava, com seu selo independente, o segundo Lp chamado "Sinais". Com este trabalho, ganha o prêmio "Chiquinha Gonzaga", como uma das dez produções mais bem cuidadas do ano. Em 1982 é convidado por Gal Costa para gravar junto com ela a música de Vítor Ramil "Estrela, estrela", faixa do Lp Fantasia.  

Em 1984 grava seu terceiro LP, pela gravadora Pointer, tendo Nana Caymmi na produção musical Em 1985 produz o Lp de Pedro Paulo Castro Neves e Michel Legrand, com arranjos do próprio Legrand. Neste mesmo ano, vai para a Europa divulgar seu disco e escolhe a França para fixar residência. Instalado em Paris, apresenta-se em várias casas noturnas onde, visto por organizadores de festivais de jazz, é logo convidado a participar do "Printemps de Bourges" e do "Festival de Jazz de Nice", entre outros, ao lado de Miles Davis, George Benson, Djavan, Gilberto Gil e Count Basie Orquestra. Numa de suas vindas ao Brasil, em 1992 participa do "Novo Festival da MPB" da TV Record, onde ganha o prêmio de melhor intérprete, em 1993 do show "Quando o amor acontece", no SESC Pompéia, ao lado de Ana Lúcia e Márcia e, em 1994 resolve voltar definitivamente para nosso país, pois sua vontade é de cantar no Brasil para os brasileiros.  

Em 1995 ele produz o disco “Iluminuras” para gravadora Velas e “Cauby canta Sinatra” para a Som Livre, e lança seu novo disco “JOSÉ LUIZ MAZZIOTTI” pelo selo “PERFIL”, produzido por Leni Andrade, com canções de Chico Buarque, Tom Jobim, Paulinho da Viola, Tito Madi, Rosa Passos, Aldir Blanc entre outros e encerra o ano participando do show “Feliz Bossa Nova” ao lado de Leny Andrade, Roberto Menescal, Wanda Sá e Miéle. Em 1996 viaja com o show de lançamento de seu disco e faz diversas participações em discos tais como o Songbook de Tom Jobim, Songbook de Noel Rosa, no novo disco de Gilson Peranzzetta entre outros.  

Em 1997 produz o disco de Eduardo Conde, com obras somente de Sueli Costa e participa do show “Stravaganza”, dirigido por Abelardo Figueiredo ao lado de Célia e Eduardo Conde Em 1998 estréia o show “AME” ao lado de Célia. Fazem o show durante três meses no Espaço Vinícius de Moraes, bar anexo ao Tom Brasil, no Teatro São Pedro durante três semanas, inauguraram o espaço para shows no Bar Vou Vivendo, e voltam para o Teatro São Pedro até dezembro. Em 1999 participa do show “Aldir Blanc, um cara bacana”, ao lado de Cláudio Tovar, Lucinha Lins, Cláudio Lins entre outros, e a partir de outubro se apresenta todos os fins-de-semana no Passatempo ao lado de Célia.  
 
 Em 2001 participa como convidado do cd do cantor Lucho Gatica, produz o disco de Lucinha Lins sobre a obra de Sueli Costa, faz shows com Rosa Passos, Fátima Guedes, e se apresenta na Venezuela e Costa Rica. Em 2002 faz shows ao lado de Fátima Guedes com a Orquestra de Câmara de Tatuí no Auditório Cláudio Santoro em Campos de Jordão, se apresenta no Rio de Janeiro num espetáculo de voz e piano com o pianista e arranjador Gilson Peranzzetta, participa de shows em Londrina com Leny Andrade, Roberto Menescal, Fátima Guedes, Wanda Sá, Lucinha Lins, Rosa Passos, Claudia Telles e João Donato.  

Em 2003 se apresenta com Fátima Guedes no Teatro Paiol de Curitiba, com Paulinho da Viola, Leila Pinheiro e Leny Andrade no Passatempo, em São Paulo. Seu mais recente CD dedicado à obra de Chico Buarque, “Zé Luiz Mazziotti Canta Chico Buarque”, conta com a participação do próprio na música “Cadê Você”. Nos últimos anos tem feito shows em projeto importantes pelo país e no exterior, além de participações em discos e shows de grandes nomes da música brasileira. 
 

SERVIÇO:

AVA ARAUJO CONVIDA ZÉ LUIZ MAZZIOTTI

Dias: 22 de maio (sábado)

Local: Spírito Jazz - 22 horas

Rua Madeira de Freitas, 244, 1º piso do Via Cruzeiro Mall

Praia do Canto – Vitória – ES

Referência: em frente ao Yazigi da Praia do Canto

Abertura da casa às 21 horas 

Venda antecipada do Couvert: R$ 40,00

Na abertura da casa: R$ 50,00 

Telefones: (27) 3225-5783 ou 99561001

Das 13h às 18h diariamente 

Pagamento: cartões: Visa, Mastercard e American Express 

Observação: A reserva de mesa para o show Ava Araujo & Zé Luiz Mazziotti só ser efetuada mediante pagamento antecipado do Couvert. 

Blog do show: www.avaaraujoconvida.blogspot.com 

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